sábado, 15 de agosto de 2009

Microsoft envia patch para o Kernel do Linux

É verdade? A Microsoft resolveu colaborar com a comunidade Open Source e ajudar a melhorar o kernel do Linux?

Não exatamente, pelo menos segundo a Linux Magazine. O patch possui drivers para melhorar a performance de sistemas operacionais Linux embaixo da plataforma de virtualização da Microsoft, o Hyper-V. A Microsoft, vendo que as empresas estão utilizando cada vez mais softwares open-source, resolveu garantir que, pelo menos, esses softwares rodem bem embaixo de sua plataforma de virtualização, justificando a utilização da mesma.

Se o patch será aceito ou não, ainda não se sabe. O próprio Linus Torvalds se pronunciou sobre o fato, dizendo que ainda não viu o código, mas que deve "dar uma olhadinha", somente por curiosidade. Normalmente, os mantenedores do kernel do Linux cuidam do aceite dos patches recebidos pela comunidade, e o mesmo deve acontecer com este patch enviado pela Microsoft. Disse ainda que o ódio pela Microsoft é uma doença e que acredita em desenvolvimento aberto, não só deixando o código-fonte aberto, mas evitando o fechamento de empresas.

De qualquer forma, acho uma boa estratégia da Microsoft ajudar na melhoria da interface entre o Linux e a sua plataforma de virtualização. Mesmo que seja por motivos "egoístas", como diz no site, o resultado final é que, se tivermos um servidor rodando o Microsoft Windows Server 2008 Hyper-V, podemos contar uma melhor performance do Linux sendo executado em uma de suas máquinas virtuais, o que nem de longe é algo ruim. Mas... quem quer o Linux embaixo do Windows? :)

Vooooooolteeeeeei!!! E com o Hubble!!!

Depois de CINCO ANOS, tô de volta - dessa vez prá ficar!!!

E prá aproveitar, algum de vocês já ouviu falar no Hubble Deep Field ou no Hubble Ultra Deep Field? São fotos do espaço feitas pelo telescópio Hubble de uma parte mínima do universo, que, visto da Terra, teria o tamanho de um grão de areia segurado a um braço de distância. Nesse local não havia nada a olho nu, apenas um vazio negro, sem vida. No entanto, o telescópio Hubble ficou firme por 10 dias colhendo a luz oriunda daquele grão de areia sem vida do espaço, e o resultado final foi espetacular!

Mais de 10.000 galáxias inteiras apareceram na fotografia! Num pequeno grão de areia do espaço, onde nada podia ser visto a olho nu, milhares e milhares de galáxias estavam a até 13 bilhões de anos-luz de distância. É a maior distância visualizada pelo homem. Se considerarmos que o universo tem cerca de 15 bilhões de anos, estamos vendo galáxias que apareceram "apenas" dois bilhões de anos-luz após o big-bang!

Não contentes com a foto, os cientistas ainda conseguiram montar um modelo tridimensional da localização dessas galáxias, baseando-se nos espectros de luz que chegaram aos filtros do telescópio Hubble. Puderam, assim determinar a distância de cada uma das galáxias do telescópio e traçãr um modelo 3D de sua localização. O resultado, vocês pode ver no vídeo abaixo:



Se quiserem ver o vídeo sobre o Hubble Ultra Deep Field, veja o vídeo abaixo, com legendas em português (por favor, desconsidere o gordinho dançando no meio do vídeo):






Have Fun!!!!!